O DIU - Série Sexualidade, métodos contraceptivos.

DIU

É um dispositivo de plástico mole e flexível, revestido de cobre ou hormônio, inserido no útero da mulher através da vagina (figura 1). É um dos métodos mais utilizados em todo o mundo. Trata-se de método anticoncepcional reversível e de boa eficácia. Os mais utilizados na atualidade são os de cobre. (OMS, 1987).
O mecanismo de ação envolve diversas alterações espermáticas, ovulares, cervicais, endometriais e tubárias, levando à inibição da fertilização. Segundo a Organização Mundial de saúde de 2012 o DIU não é considerado um método abortivo e sim de antifertilidade.
Mecanismo de ação:
DIU pode atuar no óvulo, causando um processo inflamatório no útero através da liberação de cobre e por ser um corpo estranho. A concentração de leucócitos, prostaglandinas e enzimas nos fluidos uterinos e tubários aumentam tornando o útero um ambiente não favorável para a ovulação e provável implantação do óvulo. Fazendo com que ela não ocorra.
No espermatozóide, essas alterações bioquímicas interferem no transporte do gameta masculino no aparelho genital feminino.
O conjunto dessas alterações dos espermatozóides, ovulação, endométrio tubas uterinas impede a fecundação. (OMS, 1987).
Seu tempo de eficácia varia de acordo com o fabricante podendo chegar até a 10 anos e sua eficácia é de 0,1% de falhas que podem ocorrer por deslocamento. (BAYER PHARMA, 2011-12-19.0645).
A inserção do DIU pode ser feita em qualquer época do ciclo menstrual, preferentemente durante o período menstrual, quando as condições cervicais são mais propícias e a possibilidade de gravidez, significativamente menor. As complicações associadas à inserção do DIU incluem dor, reação vagal, sangramento, laceração do colo, perfuração e bacteremia transitória. Outras complicações e efeitos colaterais associados ao uso do DIU são: infecção, expulsão, sangramento anormal e gravidez ectópica. (OMS, 2012)
O DIU é contra-indicado nas seguintes condições: suspeita de gravidez, anemia, doença cardíaca valvular, sangramento fora do período menstrual, dismenorréia, sangramento intenso durante a menstruação, câncer genital, anomalias da cavidade uterina, mulheres que convivem com o HIV, história prévia de gravidez ectópica ou infecção pélvica, alergia ao cobre (para os revestidos de cobre).
A aplicação do DIU em adolescentes nulíparas é controversa, devido ao possível risco de infecção com comprometimento das trompas e conseqüente esterilidade e pelo maior risco de expulsão. (OMS, 2012).
Figura 1. DIU inserido no útero
Fonte: Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp)

Vídeo inserção do DIU:


MIRENA
Trata-se de um novo DIU em forma de “T”, considerado uma nova forma de anticoncepcional hormonal colocado dentro do útero, libera por dia uma quantidade de levonorgestrel.
Duração em média de 05 anos desde que posicionado corretamente dentro do útero. (BAYER PHARMA, 2011-12-19.0645).
Uma das principais vantagens é que a mulher terá sua menstruação reduzida ou até mesmo eliminada durante seu uso.
Efeitos colaterais são mínimos, podendo ocorrer um período chamado de adaptação que é de 06 a 08 meses, podendo ocorrer, dores de cabeça, problemas de pele, dores nas mamas, alteração de humor, alteração no desejo sexual, mas na maioria dos casos os sintomas são leves e de pequena duração. (BAYER PHARMA, 2011-12-19.0645).
Assim como o DIU sua eficácia é alta 99%, podendo ocorrer a gravidez se o Mirena se descolar, colocando assim em risco sua eficácia. (BAYER PHARMA, 2011-12-19.0645).
Sua forma de inserção é a mesma que o DIU podendo causar um leve desconforto, como uma cólica menstrual.
Após 24 de sua inserção feita com sucesso sua eficácia está garantida. (BAYER PHARMA, 2011-12-19.0645).
Não se deve sentir o Mirena durante a relação sexual, caso ocorra deve-se procurar um médico para confirmar sua posição correta. (BAYER PHARMA, 2011-12-19.0645).


Referências Bibliográficas

• Relatório Técnico da Organização Mundial de Saúde (1987), OMS. http://www.gineco.com.br/metodoscontraceptivos/diu/como-funciona, acesso em 31 de outubro de 2012 às 17h34min.
• UNIFESP; retirado de site: http://www.unifesp.br/dgineco/planfamiliar/anticoncepcao/diu_content.html, acesso em 01 de novembro de 2012 às 17h38min.
• UNIFESP; retirado de site: http://www.unifesp.br/dgineco/planfamiliar/anticoncepcao/diu.swf, acesso em 01 de novembro de 2012 às 17h45min.
• BAYER PHARMA; retirado de site: http://www.bayerpharma.com.br/pt/produtos/produtos-bula/visualiza-produto.php?codigo=mirena, acesso em 29 de outubro de 2012 às 17h37min.
• ANTICONCEPÇÃO; retirado de site:  http://www.anticoncepcao.org.br, acesso em 01 de novembro de 2012 às 17h38min.
• ABC SAÙDE; retirado de site: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?476, acesso em 29 de outubro de 2012 às 17h51min.
• Vídeo MIRENA YOUTUBE; retirado de site; acesso em 29 de outubro de 2012 às 17h20min.
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