Briófitas


Reino Plantae

Os componentes do reino das plantas, possivelmente, evoluíram das algas verdes, são todos multicelulares eucariontes, predominantemente terrestres e fotossintetizantes.
Atualmente, o grupo dos vegetais está formado por doze filos, distribuídos da seguinte maneira: três filos de briófitas e nove filos de plantas vasculares, todos reunidos no sub-reino Embryophyta.

BRIÓFITAS
Musgos
Começaremos nossos estudos e descobertas pelo reino das plantas fazendo uma pequena abordagem sobre a história evolutiva e, prioritariamente, descrevendo as principais características dos atuais grupos vegetais. Nossa explanação inicial será sobre as briófitas, plantas estruturalmente simples, mas que têm uma importância ecológica muito grande.




Vídeo aula, Briófitas:

Estudo das Briófitas, Plantas sem vasos condutores.

Possivelmente, as briófitas são as plantas mais antigas e que marcam a passagem evolutiva dos vegetais do ambiente aquático para o terrestre. Compondo este grupo de vegetais estão as hepáticas, os antóceros e os musgos.

Essa divisão compreende vegetais terrestres com morfologia bastante simples, conhecidos popularmente como "musgos" ou "hepáticas".


São organismos eucariontes, pluricelulares, onde apenas os elementos reprodutivos são unicelulares, enquadrando-se no Reino Plantae, como todos os demais grupos de plantas terrestres.


Ocorrência

As briófitas são características de ambientes terrestre úmidos, embora algumas apresentem adaptações que permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes, resistindo tanto à imersão, em ambientes totalmente aquáticos, como a desidratação quando atuam como sucessores primários na colonização, por exemplo, de rochas nuas ou mesmo ao congelamento em regiões polares. Apresenta-se, entretanto sempre dependentes da água, ao menos para o deslocamento do anterozoide flagelado até a oosfera.
Esta Divisão não possui representantes marinhos.
Morfologia

As briófitas são plantas avasculares de pequeno porte que possuem muitos e pequenos cloroplastos em suas células. O tamanho das briófitas está relacionado à ausência de vasos condutores, chegando no máximo a 10 cm em ambientes extremamente úmidos. A evaporação remove consideravelmente a quantidade de água para o meio aéreo. A reposição por absorção é um processo lento. O transporte de água ao longo do corpo desses vegetais ocorre por difusão de célula a célula, já que não há vasos condutores e, portanto, é lento.


Reprodução

O ciclo haplodiplobionte nos musgos



Nos musgos e em todas as briófitas, a metagênese envolve a alternância de duas gerações diferentes na forma e no tamanho. Os gametófitos, verdes, são de sexos separados e duram mais que os esporófitos.
Existem órgãos especializados na produção de gametas chamados gametângios e que ficam localizados  no ápice dos gametófitos. O gametângio masculino é o anterídio e seus gametas, os anterozoides. O gametângio feminino é o arquegônio que produz apenas um gameta feminino, a oosfera.
Para ocorrer o encontro dos gametas é preciso, inicialmente, que os anterozoides saiam dos anterídios. Gotículas de água do ambiente que caem nos anterídios libertam os gametas masculinos. Deslocando-se na água, os anterozoides entram no arquegônio e apenas um deles fecunda a oosfera. Forma-se o zigoto que, dividindo-se inúmeras vezes, origina o embrião. Este, no interior do arquegônio, cresce e forma o esporófito.
O jovem esporófito, no seu crescimento, rompe o arquegônio e carrega em sua ponta dilatada um pedaço rompido do arquegônio, em forma de "boné", conhecido como caliptra. Já como adulto, o esporófito, apoiado no gametófito feminino, é formado por uma haste e, na ponta, uma cápsula (que é um esporângio) dilatada, dotada de uma tampa, coberta pela caliptra.
No esporângio células 2n sofrem meiose e originam esporos haploides. Para serem liberados, é preciso inicialmente que a caliptra seque e caia. A seguir, cai a tampa do esporângio. Em tempo seco e, preferencialmente, com vento os esporos são liberados e dispersam-se. Caindo em locais úmidos, cada esporo germina e origina um filamento semelhante a uma alga, o protonema. Do protonema, brotam alguns musgos, todos idênticos geneticamente e do mesmo sexo. Outro protonema, formado a partir de outro esporo, originará gametófitos do outro sexo e, assim, completa-se o ciclo. Note que a determinação do sexo ocorre, então, já na formação dos esporos.
Curiosidades sobre Briófitas

As briófitas, juntamente com os líquenes, são os primeiros organismos a iniciar uma sucessão ecológica primária.
Estas plantas são também indicadoras de poluição atmosférica, além de serem extremamente importantes na ciclagem do gás carbônico.
Aproximadamente          1%    da superfície da terra é ocupada pelo musgo Sphagnum.
As    briófitas   são     plantas pequenas, apresentando indivíduos com altura variando entre 2,0 e 20,0 centímetros. A maioria das briófitas é terrestre, encontradas preferencialmente em ambientes úmidos, mas existem espécies aquáticas. Estas plantas estão amplamente distribuídas, podendo ser encontradas nos mais variados ecossistemas, desde florestas tropicais e temperadas a significativas populações nos pólos norte e sul e, até, em desertos.

Classificação das briófitas

As briófitas mais conhecidas são as hepáticas e os musgos. As hepáticas são tanto aquáticas quento terrestres e seu talo é uma lâmina extremamente delgada. Seu talo lembra muito um vegetal superior: apresenta-se ereto, crescendo a partir do solo.

Hepática
Nos musgos, como, aliás, em todas as briófitas, há duas gerações adultas somáticas com aspectos totalmente diferentes e que se alternam em um ciclo reprodutivo (gametófito e o esporófito).
Musgo
Importância dos musgos

Apesar do aspecto modesto, os musgos têm grande importância para os ecossistemas. Juntamente com os liquens, os musgos foram as primeiras plantas a crescer sobre rochas, as quais desgastam por meio de substâncias produzidas por sua atividade biológica. Desse modo, permitem que, depois deles, outros vegetais possam crescer sobre essas rochas. Daí seu importante papel nas primeiras etapas de formação dos solos.

Botânica Geral

Nas briófitas, as raízes, caules e folhas, devido à ausência de vasos condutores, não são consideradas estruturas verdadeiras, sendo, por isso, denominadas, respectivamente, de rizóides, caulóides e filóides. Os rizóides, que podem ser unicelular ou multicelular, na maioria das briófitas têm apenas a função de fixar a planta ao substrato. A transferência de nutrientes, que nos vegetais vasculares é atribuição das raízes, neste grupo, é feita pelos gametófitos, através de tricomas localizados nos caulóides e filóides.

Sugestão de Leitura...
RAVEN, P. H., EVERT, R. F. and CURTS H. (1996) ­ Biologia vegetal.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
www.ficharionline.com/biologia/pagina_exibe.php?pagina=011195






BioAjuda
Referências Bibliográficas:

Briófitas. Só Biologia. Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/biobriofitas2.php>. Acesso em: 26 Abril 2012. 


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